Fumantes passivos também correm risco de câncer de pulmão, diz estudo
Pesquisa revela que exposição ao tabagismo passivo está ligada a aumento da doença em não fumantes. Mulheres têm mais risco
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Um realizado pelo Centro Nacional de Câncer do Japão e publicado no Jornal de Oncologia Torácica, revelou uma ligação entre a exposição ao fumo passivo e o aumento do esportiva bet:ri⛄sco de câncer de pulmão em não fumantes. A pesquisa analisou amostras de DNA de 291 mulheres não fumantes, das quais 213 foram expostas ao fumo passivo, e 122 mulheres fu⭕mantes.
Os resultados mostraram que pessoas que não fumam, mas são expostas à fumaça do cigarro, têm mutações genéticas diferentes daquelas encontradas em fumantes, relacionadas a uma proteína chamada APOBEC3B, que pode promover a sobrevivência das células cancerígenas e reduzir a eficácia dos medicamentos contra o câncer. “Isso sugere que o fumo passivo poderia aumentar o risco de câncer de pulmão de maneira semelhante ao tabagismo ativo”, afirma Carlos Gil Ferreira, oncologista torácico e presidente do Instituto Oncoclínicas.Mulheres têm mais risco
Segundo o médico, há evidências crescentes que sugerem um aumento nos casos de câncer de pulmão em mulheres que nunca fumaram. “Esse fenômeno é frequentemente associado à exposição ao tabagismo passivo, esportiva bet:poluição do ar, radônio (gás que não tem cor nem sabor) e outras substâncias químicas presentes no ambiente”, explica Gil, um dos autores do estudo, que acrescenta. “Estudos também indicam que certas características genéticas podem aumentar a suscetibilidade ao câncer de pulmã♊o em não fumantes, tornando esse grupo uma preocupação importante para a saúde pública.”
Realmente o tabagismo passivo já é uma preocupação global de saúde pública, com impactos significativos em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1,3 milhão de mortes anuais são atribuíveis à inalação involuntária de fumaça do tabaco por pessoas que não fumam. No Brasil, apesar dos avanços nas políticas de controle do tabaco, a estimativa é de que 7,9% da população adulta seja exposta ao fumo passivo em casa, e 8,4% em locais de trabalho, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (). Entre os gêneros, a proporção é maior entre as mulheres em casa (8,1%) e os homens no trabalho (10,4%).Perigo Passivo
A exposição ao fumo passivo está ligada a uma série de doenças, incluindo câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e respiratórias, impactando negativamente a qualidade de vida e aumentando os custos com saúde. “A compreensão dos efeitos do tabagismo passivo pode favorecer a implementação de políticas de saúde pública mais eficazes, aumentar a conscientização sobre os perigos do fumo passivo, incentivar mais fumantes a parar, evitar que jovens comecem a fumar e contribuir para a redução das doenças e mortes causadas pelo tabagismo passivo”, comenta o médico.Relatório da OMS
O (OMS), de 2023, sobre a epidemia global de tabaco destaca o progresso feito pelos países desde 2008, quando foi introduzido o pacote técnico MPOWER, projetado para ajudar os países a implementar medidas de redução do tabagismo de acordo com a Convenção-Quadro da OMS sobre o Controle do Tabaco (CQCT).