EUA dizem ter evidências de interferência da China em eleição americana
Declaração foi feita pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken, em entrevista à rede CNN
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O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos viram evidências de tentativas do governo da China de “influenciar e possivelmente interferir” nas próximas eleições americanas. O comentário foi feito em entrevista nesta sexta-feira, 26, à rede CNN, ao final de uma esportiva bet:visita de três dias a Pequim, onde o principal diplomata de Washing🎶ton se reuniu com autoridades chinesas, incluindo o presidente Xi Jinping.
“Temos visto, de modo geral, evidências de tentativas de influenciar e possivelmente interferir, e queremos ter certeza de que isso será interrompido o mais rápido possível”, disse Blinken, que ressaltou ter repetido a mensagem que o presidente Joe Biden teria enviado a Xi, durante cúpula na Califórnia no ano passado, para não interferir nas eleições presidenciais americanas deste ano.+ Blinken retorna à China com críticas ao apoio militar de Pequ♔im à꧅ Rússia
Segundo o secretario de Estado, “qualquer interferência da China nas nossas eleições é algo que estamos a analisar com muito cuidado e é totalmente inaceitável para nós, por isso queria ter a certeza de que ouviriam essa mensagem novamente”.A viagem de Blinken à Ásia também teve o objetivo de pressionar o governo chinês a repensar seu apoio militar à Rússia. O diplomata repassou a mensagem de que o Ocidente não vai tolerar vendas de armas e equipamentos semi-militares a Moscou, que podem ajudar o presidente russo, Vladimir Putin, a intensificar ataques à Ucrânia.
Depois de uma cúpula dos ministros das Relações Exteriores do G7, grupo das sete nações mais ricas do mundo, os chanceleres emitiram uma declaração no início desta semana enfatizando que a “China deve garantir que esse apoio (à Rússia) cesse”.
A pressão pode fazer com que o governo chinês recue de fornecer armas diretamente à Rússia. Pedir a proibição de vendas de bens industriais no geral, porém, é uma tarefa difícil. Antes da chegada de Blinken, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, reafirmou a posição da China.“Deixe-me sublinhar mais uma vez que o direito da China de conduzir trocas comerciais e econômicas normais com a Rússia e outros países do mundo com base na igualdade e no benefício mútuo não deve ser interferido ou perturbado”, disse Wang, de acordo com o jornal chinês Beijing Youth Daily. &l🔯dquo;Os direitos e interesses legítimos da China não devem ser infringidos”.