Como a esquerda americana transformou a “Palestina” na causa total
Insanidade corre solta nas universidades: até a suástica está sendo “ressignificada" como um instrumento para “condenar o genocídio”
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As universidades americanas estão pegando fogo com os protestos contra Israel e a favor do Hamas. Muitas pessoas ainda têm um ponto fraco quando veem jovens sendo detidos pela polícia. Acham que são iꦓdealistas e que as novas gerações têm a missão de abraçar as causas vanguardistas.
Estão, infelizmente, completamente erradas. Ter pouca idade não é sinônimo de ter razão e as atrocidades proferidas em nome da “libertação da Palestina” demonstram que uma espécie de insanidade coletiva se apossou dos manifestantes que pregam “queimar Tel Aviv” até o toco e atacam estudantes judeus como sionistas a serem expulsos do espaço de pureza jacobina em que imaginam ter transformado cada campus.Um exemplo recente. No começo do mês, Jake Tapper, apresentador da CNN, tuitou uma foto da sinagoga da Filadélfia onde fez o bar mitzvah, o ritual de passagem dos jovens judeus, com uma suástica pichada sobre uma faixa de apoio a Israe♉l.
As reações foram inacreditáveis. Malcolm Harris, escritor que é considerado uma espécie de porta-voz da geração Z, respondeu que o “genocídio” praticado por Israel “inverteu o significado de uma suástica numa sinagoga”. De ameaça nazista, o abominável símbolo se transformou em “condenação do genocídio”.NOVA COSMOLOGIA
Segundo o colunista escreveu no Telegraph, todas as bandeiras da esquerda – sexismo, homofobia, supremacia branca, patriarcado e outros clichês, reunidos sob o manto da 🍌“interseccionalidade” – já foram abraçadas pelos meios de comunicação, o mundo corporativo e políticos em geral. Perderam o gosto da provocação. Estão superadas.
“FALSO ÍDOLO”
Curiosamente, só a direita mais tradicional mantém o apoio a Israel e a rejeição unânime e visceral ao antissionismo. Mike Johnson, presidente da Câmara dos Deputados que é alvo de uma campanha de descrédito movida pela direita trumpista, teve a coragem de ir a Columbia, sabendo que seria vaiado e ridicularizado. Debaixo de apupos, ele defendeu a demissão da reitora, Minouche Shafik, por ter permitido o descontrole total no campus e a propagação de mensagens pedindo morte e destruição. Muitos partidários da direita nacionalista dizem que judeus americanos provocaram a situação alucinada que se vê hoje por serem históricos defensores de causas de esquerda.Bastaria olhar para o artigo que a canadense Naomi Wolff escreveu no Guardian para sentir a tentação de lhes dar razão. Disse a catedrática esquerdista que o sionismo é “um falso ídolo” que instrumentaliza a história dos judeus, transformando-a em “armas brutalistas do roubo de terras, roteiros para a limꦡpeza étnica e o genocídio”.